sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pequenos "micos" de Mariana: com certeza você irá se identificar com algum. (PARTE I)

1) Entrar no carro alheio: Esse é clássico. Quem nunca? Eu devia ter uns 14 anos e estava esperando a minha mãe chegar. Eis que me aparece um carro igual o dela, mesmo modelo, mesma cor e um bichinho pendurado no carro. Como eu não sabia a placa do carro da minha mãe, lá fui eu toda faceira entrar no automóvel. Quando eu entro, olho pro lado e vejo um senhor careca com os olhos arregalados para mim. Ele veio buscar a sua filha, mas não era eu. Dei aquele sorrisinho amarelo, corri para as colinas e desejei nunca mais ver aquele senhor.

2) Chamar a professora de mãe: Esse não preciso nem comentar,né?

3) Cair da escada no meio do Shopping: Esse eu também não tenho muito o que falar. Estava eu descendo a escada do Midway junto com o meu namorado quando meu salto virou e eu dei com a cara no chão. Minha primeira reação quando esse tipo de coisa acontece é tentar cair de forma artística, como se tivesse no meio de uma apresentação de dança contemporânea. Quando essa técnica não funciona, eu sempre levanto com cara de paisagem como se não tivesse sido comigo. Nesse episódio em questão meu namorado prontamente me ajudou e quando viu que já estava tudo bem comigo, teve uma crise de riso. Não deu nem para disfarçar que não havia sido comigo.


4) Ligar para o número errado e estabelecer uma conversa com a pessoa até perceber que era engano: Eu queria ir até o salão de beleza fazer a sobrancelha mas precisava marcar o horário. Minha mãe passou o número do salão que costumamos ir mas provavelmente digitei algum número errado. Quando a pessoa atendeu, eu já fui dando “bom dia” e dizendo que queria marcar sobrancelha para sábado. A pessoa do outro lado da linha deve ter ficado com tanta vergonha alheia que após ter dito que eu havia ligado para o número errado me indicou um salão muito bom que costumava ir.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"Causos" de Mariana - Aprendendo a andar a cavalo

Esse episódio aconteceu quando eu tinha por volta dos 10 anos de idade.  Essa é uma fase da vida que todo mundo quer tudo, pede tudo ou simplesmente sonha com alguma coisa. Algumas querem dominar o mundo, outras querem ser o presidente do Brasil, mas a única coisa que eu queria naquele momento era aprender a andar a cavalo.

Não que eu nunca tivesse andado a cavalo, sim, eu já tinha dado umas voltinhas por aí, mas sempre com alguém puxando aquela cordinha azul para mim. Sabe quando você quer tirar uma foto para mostrar aos amiguinhos do colégio o quão sensacional você é por saber andar a cavalo?Pois é. O problema é que tem sempre aquele coleguinha “pentelho” pra dedurar que tem alguém segurando a cordinha azul. Como não existia Photoshop na minha época, o jeito era aprender a andar a cavalo de verdade, não tinha jeito. 

Meu instrutor nessa jornada foi o meu pai e o cenário, a casa da minha avó. Sobre o meu pai, ele não era lá um exímio cavaleiro, mas tinha boa vontade e isso contava muito. Sobre a casa da minha avó, talvez não fosse o lugar ideal para aprender a andar a cavalo, mas logo mais vocês entenderão o porquê. Escolhi o animal mais manso (não preciso nem dizer a razão), ouvi todas as instruções, montei no cavalo e, corajosamente, lá fui eu. Surpreendentemente eu estava andando a cavalo sozinha. Pensei: “Que fácil!”. Estava me sentindo a menina Sara do desenho "Cavalo de Fogo". Disse até a papai que não precisava mais da ajuda dele e que poderia ficar só na varanda me olhando. Mal sabia eu o que me esperava.  

Só para contextualizar, o terreno onde fica a casa da minha avó era cheio de palmeiras e todo cercado por arame farpado. Eu estava achando o máximo andar a cavalo sozinha, mas eu havia esquecido um detalhe: perguntar como se fazia para virar para a esquerda e para a direita. E eu percebi que tinha esquecido isso da pior forma: olhando para frente e me deparando com ela, a cerca de arame farpado. Alta e dolorosa. E o cavalo indo em direção a ela. Pensei: “Lasquei-me.” Mas como tudo sempre pode ficar pior, elas também apareceram: As malditas palmeiras. O cavalo andando em direção as palmeiras e eu tendo que praticamente deitar na bunda do cavalo para não ter a cabeça degolada pelas palhas. Pensei: “Sabia que a dança da cordinha do grupo “É o tchan” me seria útil para alguma coisa.”


Nessa hora meu pai já estava desesperado, e antes que eu gritasse “socorro” pulou o muro da casa da minha avó e agarrou o cavalo, que para completar, pisou no pé de papai. Mas ele conseguiu me salvar. A partir desse dia, nunca mais andei a cavalo. Minto, depois desse episódio eu sempre andei a cavalo na cordinha. Porém como eu sou uma pessoa otimista, o lado bom disso tudo é que caso eu precise, hoje já existe o Photoshop.

Ps: Para quem não lembra mais desse clássico do “É o tchan” que tanto me ajudou nesse dia, não tem problema: Mariana te lembra! Afinal, recordar é viver!





domingo, 8 de setembro de 2013

Mafalda recebe

Ontem foi um dia muito especial para Mafalda, mas mais ainda para os seus fãs. Explico:  Na noite de ontem algumas pessoas muito sortudas tiveram a sorte de jantar com ela. O alvoroço foi enorme, a fila estava interminável. Em coro as pessoas gritavam: " Mafaldinha, meu amooor".


Como deram trabalho para os seguranças! Tudo isso porque algumas pessoas seriam sorteadas para jantar com nossa pequena heroína. Na hora de revelar os nomes dos ganhadores o clima de tensão ficou ainda maior, e o coro deu lugar aos choros de pessoas inconformadas por não terem sido sorteadas. Mas vamos ao jantar:


Esses foram os sortudos. Mafaldinha estava com um ar meio blasé, meio nem aí para os fãs. Muito estrelismo! Mas seus admiradores adoraram conhecê-la.




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dicas de Mafalda - Viva as diferenças

Com a palavra, Mafaldinha:

"A dica de hoje é: não se importe com as diferenças, não ligue para as aparências. Principalmente se o seu melhor amigo for um Rotweiller."

Juntos vocês poderão dividir momentos gostosos ( no caso de biscoitos, vocês podem disputá-los) ...

Poderão rasgar o vestido da mamãe juntos...

Poderão descansar juntos...

Às vezes podem até cortar relações por alguns minutos...

Mas logo já estarão grudadinhos novamente...

Seja correndo na grama...

ou  respeitando os mais velhos...

Respeite as diferenças, VIVA as diferenças. E reconheça o quão belo é o mundo justamente por elas existirem.



Ass: Mafalda










"Causos" de Mariana - Perdi a chave, e agora?


Em janeiro de 2011, estava eu em Firenze,realizando um intercâmbio. No meu primeiro dia por lá, minha mamma italiana me entregou a chave da casa e disse: "Mariana, aqui está a chave da casa. Não perca! Só tem essa chave." Pois bem. Passaram-se dois dias e eu fiz o quê? Perdi a chave. Sim, eu cometi essa proeza. Revirei todas as minhas bolsas,bolsos, casacos e gavetas. Não estava em lugar nenhum! Pela minha cabeça, só se passava o carão no maior estilo italiano que eu iria levar por ter perdido a bendita chave ( a minha mamma era um amor, mas até então eu desconhecia a reação que ela poderia ter). Junto comigo nessa casa, estavam também outras três estudantes, uma brasileira, uma argentina e uma suíça. Não pensei duas vezes em pedir a chave emprestada para tirar uma cópia. Mas existiam alguns detalhes: 

1) Eu cheguei na Itália sabendo falar "Buon giorno" e olhe lá.
 2) Se eu não falava praticamente nada em italiano, como eu iria perguntar para alguém onde eu poderia encontrar um chaveiro?
 3) E o mais importante: como raios se dizia CHAVEIRO em italiano?

Tive que perguntar a minha professora. Lá na minha escola, todos os professores falavam pelo menos um pouco de inglês. Mas isso não me ajudou muito, pois os professores só falarão inglês caso você, ou ele, estejam a beira de um infarto e necessitem fazer o último pedido antes de morrer.Sério. A solução foi partir para a linguagem universal: a mímica. Avaliem a minha situação! Mas deu certo. Descobri que chaveiro em italiano se falava: "Ferramenta." 

Após a aula, partiu então procurar essa tal ferramenta. Lá na Itália, tudo fecha após o almoço.Levei um trabalhão para encontrar o lugar onde se faziam cópias de chaves para quando chegar lá...estar fechado. Pensei: "Tão perto, mas tão longe...". Fiquei na frente da loja, esperando alguém vir abri-la e as 3:01p.m,lá estava eu: a primeira (e mais desesperada) cliente.

Cópia da chave feita, faltava um detalhe importante: todas as chaves da minha mamma eram marcadas com uma espécie de esmalte ou algo assim. Então o que eu fiz? fui em uma daquelas lojinhas de "tudo por 1 euro" e procurei o esmalte que mais se aproximava da cor que marcavam todas as chaves. Comprei, e ainda na rua fiz uma manchinha semelhante as das chaves originais. Nesse dia eu descobri o que era o tal jeitinho brasileiro. No penúltimo dia de intercâmbio, quando eu estava arrumando as minhas malas para voltar ao Brasil, no bolso mais previsível da mochila (que você nunca olha justamente por ser o mais previsível) encontrei a chave original. No fim, minha mamma italiana acabou,misteriosamente...ganhando uma chave extra. 


terça-feira, 3 de setembro de 2013

"Causos" de Mariana - O galo Brutus

Todo mundo sabe que eu adoro animais. Apesar disso, também tive momentos em que essas criaturas que tanto quero bem se revoltaram contra mim.

O protagonista da história é um galo. Não um galo qualquer. Um Galo de nome BRUTUS.
 Reza a lenda que os simpáticos galináceos são descendentes dos dinossauros.Acho que eu nunca tive tanta certeza disso até esse episódio acontecer.

Estava eu, no auge dos meus 8 anos, toda faceira alimentando esses simpáticos bichinhos: as galinhas.Tudo estava muito bom, tudo muito tranquilo foi quando ELE se aproximou. Brutus olhou para mim, eu olhei pra Brutus, Brutus olhou para mim, eu olhei pra Brutus, e, DO NADA,como se eu tivesse chamado a mãe dele de galinha ( e ela é mesmo), o galo Brutus começou a correr atras de mim. Nessa hora, foi como se o Pedro do "Carga Pesada" tivesse aparecido para mim e me falado: "Corre,Bino. É uma cilada!" Porque olha,acho que nunca corri tanto da minha vida. Foi até meio ridículo,eu dando a "carreira" da minha vida não por causa de um galo. 

Quem assistiu Jurassic Park II, vai saber direitinho do que eu estou falando, e quem sabe ter uma mínima noção sobre como eu me senti. Me refiro aquela primeira cena, onde uma menininha inocente começa a alimentar um pequeno dinossauro que acha bonitinho e de repente é atacada por vários deles. Foi praticamente isso, e daí a minha confirmação de galinhas e dinossauros são mais próximos do que parecem.

A parte boa da história é que diferente da menina do filme, eu sobrevivi ao ataque ( sim, ele conseguiu me pegar!). Depois desse episódio, Brutus ainda durou muitos anos, morreu de velho. Mas a partir desse dia, era eu cá e ele lá...

Reza a lenda que Brutus era mais ou menos assim:


Mas na minha cabeça ele era EXATAMENTE assim:



Beijos,

Mariana

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mafalda viajante

Hoje Mafalda decidiu voltar no tempo e conhecer a Paris de 1939. Não ofereci resistência a deixá-la ir,apenas recomendei: "Volte logo, a Mona Lisa pode sentir inveja de você... sua linda."